Imagine - Liam Payne parte XI

"Você me disse que você ouviu tudo em vão
Mas posso ver que seu coração pode amar de novo
E me lembro de você rindo
então vamos rir de novo"
One Direction ♥ 


– NARRADO POR LIAM – 

E lá estávamos nós no avião com destino à Nova York. Eu olhava fixamente para as nuvens pensando se quando nos reencontrássemos ela iria me perdoar. 

Flashback On
Eu: Posso saber pra onde a mocinha vai às 8 horas da noite? – disse ao ver ela arrumada
S/n: Vou sair! – sorriu entusiasmada
Eu: Nós vamos pra onde? – disse animado
S/n: EU vou sair Liam! – enfatizou a primeira palavra
Eu: Com quem você vai sair a essa hora?
S/n: Ah, Liam... Vou sair com um amigo da faculdade!!! Pronto, satisfeito? – falou em um tom elevado
Eu: Que amigo? – a encarei
S/n: O.. O David! – encarou o chão
Eu: Você sabe que eu não gosto dele! – disse sério
S/n: Você não tem que gostar dele Liam. Quem tem que gostar dele sou eu!!!
Eu: Quando eu saio com uma garota você diz a mesma coisa... Que não gosta dela ou que ela só está saindo comigo por interesse!
S/n: É porque é a verdade!
Eu: Você é minha amiga por interesse também? – me arrependi de ter feito aquela pergunta
S/n: Eu não acredito que você me perguntou isso Liam!
Eu: Me desculpa, pequena... – fui em direção a ela
S/n: Não! – levantou a mão fazendo com que eu parasse – Não ouse dar mais um passo! – disse séria – Você sabe muito bem como nos conhecemos e como viramos melhores amigos... Você sabe muito bem como isso tudo aconteceu. – disse com olhos marejados, prestes a chorar
Eu: Me desculpe... – disse quase chorando. Eu odiava quando nós discutíamos, eu tinha a impressão de que a qualquer momento eu ia perde-la. – Eu só tenho medo que ele te machuque. Te decepcione.
S/n: E respondendo a sua pergunta, não. Eu não sou sua amiga por interesse. Até porque se eu quisesse algo com você, já teria tentado. Mas não, o que eu quero de você é amizade. Quero que você fique do meu lado quando eu estiver feliz ou triste. Quero que você me dê bronca quando for necessário. Quero que você continue cantando pra mim por telefone quando eu não conseguir dormir, ou que fale comigo só porque eu queria ouvir sua voz. É só isso o que eu quero de você Liam. Que fique do meu lado. – disse chorando, e eu corri pra abraçá-la
Eu: Shiii... – passei a mão em seus cabelos – Eu estou aqui, não estou? – ela balançou a cabeça afirmando – Então é aqui que eu vou ficar!
Flashback Off

E quando me dei conta, já senti minhas bochechas ficarem úmidas devido as lágrimas que caiam pelo fato de ter lembrado o que aconteceu a meses atrás! Eu estava com raiva de mim mesmo por tê-la abandonado, por não ter confiado nela o suficiente... Por não ter confiado nos meus próprios amigos! Eu sei que eu sou, ou era a pessoa em que ela mais confiava. E eu havia a decepcionado. Eu poderia ser o mais responsável da banda, quer dizer, todos eram. Mas eles dizem que eu sou o mais “pé no chão”. E chegava a ser irracional saberem que EU fiz isso. Que eu decepcionei alguém. Eu estava assim, triste, desolado e sem rumo. Como se nada fizesse sentido. Como uma peça de um quebra-cabeça que havia sobrado. Porque quando eu me sentia assim, a primeira pessoa em quem eu pensava era s/n... Instantaneamente eu fechava os olhos e a via em minha memória sorrindo. Ou eu ligava pra ela com o intuito de ouvir sua voz, pra ouvir ela dizer que tudo ficaria bem. E ela fazia questão de me lembrar como cheguei aonde estou hoje. O quão ela estava orgulhosa de mim, pois ela me viu crescer tanto como artista, ou como pessoa. Então, isso, instantaneamente fazia com que eu abrisse um sorriso de orelha a orelha. E só agora eu percebi que fui um completamente idiota. Passei minha mão lentamente sob meus olhos, enxugando as lágrimas que caiam sem parar.

Zayn: Liam? Está tudo bem? – virou-se ficando de frente pra mim, mesmo assim não olhei pra ele. Não gostava que as pessoas me vissem nesse estado
Eu: Ela não vai me perdoar... – chorei novamente só de pensar nessa hipótese
Zayn: É claro que ela vai te perdoar Liam. Ela só precisa de um tempo para colocar as ideias em ordem, se afastar um pouco. Agora que você está indo vê-la essa noite depois do show, vai ficar tudo bem! Vocês vão se entender! – disse calmamente
Eu: E se isso não acontecer? Eu não consigo imaginar minha vida sem ela... Eu... Eu preciso dela! – disse chorando mais ainda ao pensar que poderia tê-la perdido pra sempre
Zayn: Porque você está dizendo isso?
Eu: Ela confiava em mim e eu a decepcionei. Eu sei que ela já teve melhores amigos e eles foram embora da vida dela sem mais nem menos. Eu sabia disso. Eu sei disso. Eu vi a dor nos olhos dela enquanto me contava sobre cada um. Agora eu entendo o porquê dela ter sido tão fria no começo da nossa amizade, ela estava com medo de confiar em alguém de novo e esse alguém quebrasse a promessa. E eu a garanti que com a gente não seria assim, seria diferente. E veja só ontem estamos. Há mais de 2 meses sem nos falarmos. Porque eu confiei mais na minha ex-namorada do que nos meus próprios amigos. – disse de olhos fechados
Zayn: E aquele amigo dela?
Eu: Joe? Tenho certeza de que ele está cuidando dela agora... Quando na verdade deveria ser eu! Mas, fico feliz por saber que ela não está enfrentando tudo isso sozinha! – enxuguei as lágrimas mais uma vez me virei para Zayn que estava do meu lado
Zayn: Você também não está sozinho! – me deu um abraço
Eu: Obrigado... – disse com a voz fraca
Encostei minha cabeça na janela do avião e fiquei observando as nuvens novamente! Fechei os olhos lentamente e ela estava lá novamente.
Ela nunca foi embora. Ela nunca vai. Aconteça o que acontecer.
Ela sempre vai estar lá.

- Flashback On
Hoje era seu dia de folga, ou melhor, nosso dia de folga. E ficar ao lado de quem ama não tem preço. Não se compara a nada. E lá estava eu caminhando em direção a casa de (s/n) para uma sessão de filmes. Estava cheio de sacolas. Uma cheia de filmes. E outra com guloseimas, coisa que ela faz questão que se tenha numa tarde como essa. Chocolates, pipoca, cupcakes, refrigerantes, marshmallows... Não sei pra onde tanta comida vai. Ela morava com sua mãe em um pequeno prédio com relação à altura. Apenas 4 andares. E ela morava no último. Fez questão de brigar pelo último cômodo pelo fato de ter acesso ao telhado. Passei pelo porteiro que não se deu ao trabalho de passar um interfone pra (s/n) ou pra sua mãe que poderia estar em casa. Assim que entrei no elevador pressionei o botão 04, fazendo com que a porta se fechasse. Procurei o celular no bolso pra avisar que estava subindo, mas tudo o que ouvi foi a secretária eletrônica. Toquei a campainha assim que fiquei em frente à sua porta, e quem atendeu foi sua mãe.
SuaMãe: Olá Liam! – me deu um abraço – Entre!
Eu: (s/n) está em casa? Eu liguei pra ela e ela não atendeu! – disse colocando as sacolas na mesa
SuaMãe: Oh, sim! Ela está no quarto arrumando... Fazendo faxina. – sorriu apontando pra a direção que o quarto de (s/n) ficava e ouvi uma melodia dançante vindo de lá. Ela estava ouvindo Kiss You. A música da minha banda. Ela nunca me contou como virou fã da gente, como era seu quarto! Do jeito que ela é nerd, deveria ser repleto de livros e bem organizado. – Pode ir lá!
Eu: Tudo bem!
SuaMãe: Ah, Liam... Avise a ela que vou ter que sair agora. Tenho que comprar algumas coisas que estão faltando! – disse pegando sua bolsa e chaves – Vocês vão ficar em casa ou vão sair?
Eu: Eu trouxe alguns filmes. Vamos ficar em casa. Não se preocupe conosco! – disse sorrindo
SuaMãe: Ok. Até mais.
Eu: Até! – acenei e ela desapareceu do meu campo de visão passando pela porta
Conforme eu ia chegando mais perto do quarto de (s/n) a batida da música ia ficando mais alta. E em algumas frases da música eu podia ouvir ela cantar. Bom, bater na porta nessas circunstâncias seria inútil. Então eu abri a porta. E lá estava ela, com uma vassoura na mão encenando que era um microfone. Eu olhei rapidamente para as paredes e era repleto de pôsters. Uma pequena estante com CD’s, DVD’s e livros. Ao lado da cama tinha um criado mudo de cor bege, onde tinha o som e um grande espelho. No qual dava para se ter total visão de si. Quando chegava no refrão “Baby, say heah yeah...” ela levantava os braços e rebolava no ritmo da música. Eu estava a ponto de ter um ataque de risos. Do nada ela se abaixou pra pegar a vassoura que tinha escorregado de sua mão e virou-se em minha direção. E teve um breve susto ao me ver ali parado rindo. E ela gritou.
Você: AAAAAHHHHH!!! – colocou a mão no peito – Mas que merda, Liam!!! Qual é a sua de vir de fininho atrás dos outros? – eu só podia rir de tudo aquilo – Ei, não tem graça, ok? – ela começou a rir e baixou o volume do som
Eu: Então porque está rindo? – disse rindo mais ainda
Você: Porque eu gosto de ver você sorrindo. E me faz sorrir também!!! – disse mais calma – Como você entrou aqui?
Eu: Sua mãe abriu a porta pra mim! Ah, ela mandou avisar que foi fazer compras!
Você: Ah, tudo bem! – fui em sua direção
Eu: Vem cá me dar um abraço. Estou com saudades!
Você: Aaah, não Liam! Estou suada!
Eu: E você acha que eu me importo? – sorri e a abracei
Você: Idiota! – bateu de leve no meu braço assim que a soltei
Eu: Nunca imaginei que seu quarto era assim... – disse olhando em volta
Você: Ai meu Deus!!! – cobriu o rosto com as mãos com vergonha
Eu: Ei! – disse tirando as mãos do rosto dela – Você não tem que ter vergonha!
Você: Você deveria ter me avisado que estava chegando!!!
Eu: O que? Eu liguei, só que você não atendeu! – disse sorrindo
Você: É que eu estava empolgada com a música tocando e fazendo faxina!!! – disse sorrindo
Eu: Agora eu entendo porque você fazia questão de que a sessão de filmes fosse na minha casa!!! – disse me sentando na cama dela
Você: Não queria que você pensasse que sou uma “tiete” maluca!!! – revirou os olhos – Mas até que é legal ter esse quarto!
Eu: Foi por isso que a sua mãe disse que eu era o “cara do pôster”, quando eu vim aqui pela primeira vez? – espreitei os olhos
Você: Sim... – sorriu envergonhada
Eu: Como você conheceu a banda? – disse animado – Você nunca me falou sobre isso!
Você: Sempre que eu conto a história acabo chorando... Então eu não conto muito!
Eu: Eu quero saber... Por favor! – sorri
Você: - revirou os olhos e suspirou – Arrg, tudo bem Liam!!! Bom, tudo começou na tarde do dia 16 de Outubro de 2010.
Eu: Você ainda lembra da data? – perguntei surpreso
Você: Claro que me lembro! Como eu poderia esquecer algo que marcou a minha vida? – disse sorrindo e vi seus olhos brilharem como se fosse um diamante sendo iluminado pela luz do sol – Voltando, eu tinha acabado de chegar da escola, e fui direto ligar o computador. Eu estava com uma música da Rihanna na cabeça, Only Girl e resolvi ver o vídeo. Quando eu coloquei como modo de pesquisa apareceu o vídeo da performance de vocês no X-Factor. E eu fiquei “Eu não quero saber de One Direction. Eu quero Rihanna!!!”. E depois eu fiquei encarando o vídeo e perguntando “ Por que não?”. E resolvi ver o vídeo... Quando vi vocês cantando, foi como amor à primeira vista. Depois vi a apresentação de vocês Viva La Vida, Nobody Knows, Total Eclipse Of The Heart, Your Song... – eu via o mesmo brilho nos olhos dela ao me contar toda a história. Vendo os vídeos de nossas audições, Zayn com seus 17 anos... Niall ainda com dentes tortos e sua fisionomia ainda infantil. Harry com seu cabelo extremamente cacheado, enquanto eu e Louis tínhamos o cabelo tipo o Justin Bieber. A famosa franja. Me contou que encontrou nossas contas no Twitter e tínhamos em média quase 2 mil seguidores. Que ficou revoltada pois não tinha nenhuma música nossa autoral, assim que ela jogou One Direction no Google e só o que encontrava era vídeos e fotos. Os famosos Video Diaries, no qual ela sentia muita falta!!! 2011 nosso primeiro single What Makes You Beautiful, o quão ficou animada só de ouvir a melodia... E semanas depois o vídeo. Me contou da empolgação quando pediu ao seu tio pra comprar o Up All Night e o DVD da turnê; O quão feliz estava por nos ver crescendo e sermos reconhecidos pelo nosso trabalho! Pois ela sempre dizia que nós merecemos o mundo e que sempre estaria do nosso lado. E sempre esteve...
Flashback Off

Horas depois o avião pousou na pista de decolagem fazendo-me acordar por causa do impacto que as rodas do avião fez sobre o asfalto. Fazia sol em NY, o que já era de se esperar. Eu sentia um calor inexplicável, mas não era o calor da temperatura ambiental, e sim, um calor interno. Nervosismo. Nervosismo por saber que eu estava mais próximo de s/n e provavelmente iríamos colocar as cartas na mesa. Assim que passamos pelo portão de desembarque centenas de fãs estavam nos esperando, tiramos algumas fotos e fomos diretamente para o hotel. O qual a recepção não se encontrava tão diferente quanto a do aeroporto! Chegamos pela manhã, a tarde faríamos a passagem de som e a noite, o show. E pra mim, sequentemente... Londres.

S/N’s PARTE – Narrado por você – 

“Dizem que o tempo cura todas as feridas. Mas quanto maior é a perda, mais profundo é o corte. E mais difícil é o processo para ficar inteiro novamente. A dor pode desaparecer, mas as cicatrizes servem como lembrete do sofrimento. E o deixam preparado para nunca mais ser ferido. Enquanto o tempo passa... Nós nos perdemos em meio a distrações. Agimos por frustação. Reagimos agressivamente. Entregamo-nos à ira. Durante todo o tempo... Tramamos, planejamos e esperamos ficar mais forte. E sem que percebemos, o tempo passa. E estamos curados, prontos para começar de novo”. – The Originals

Já eram 04:42 da madrugada de uma segunda-feira e eu ainda não havia dormido, depois que cheguei do trabalho. Sentada na cama com o notebook em meu colo, uma melodia entrava por meus ouvidos e fazia com que eu fechasse os olhos e relaxasse. Fazia com que eu sentisse o que o compositor sentiu ao escrever esse bela canção. Meus dedos tamborilavam sobre o teclado sem saber o que escrever na página do Word que estava em branco. Que de acordo com minha psicóloga, escrever alivia a dor que você está sentindo. A raiva que você está sentindo. A tristeza que você está sentindo. A solidão que você está sentindo. A saudade que você está sentindo. Saudade. Dor. Tristeza. Raiva e solidão. Eu deveria estar dormindo, iria acordar daqui há 3 horas. Mas tudo o que eu tenho é insônia seguido de estresse. Mas essa madrugada, eu sentia um aperto em meu coração, um calor. Não ambiental, já que o clima desta madrugada em Londres é frio. Não sei se encarava a tela do meu notebook a minha frente ou olhava pra um ponto fixo no além, no vazio... Deixando a adorável melodia me levar até as minhas lembranças mais dolorosas. Porque tudo o que eu tenho feito é pensar. A minha vida estava sendo como um sonho. Eu realizei o MEU sonho. E mesmo assim não estava feliz. 

Eu acordava as 8 da manhã, fazia minha refeição e estudava. A tarde ia pra faculdade. Assim que eu colocava os pés fora da Universidade, uma melodia saia do meu celular... Feel So Close do Calvin Harris, avisando que era ele que estava me ligando. Ele. Liam.
E isso havia mudado. Foi uma grande mudança... na qual eu tive que me adaptar. Como uma garota que viaja para fora do seu país pra outro com objetivo de fazer intercâmbio. Se adaptar com o clima da cidade, o modo das pessoas falarem ou agirem. 

Não, eu não sentia dor ou muito menos tristeza. Não sentia saudade ou solidão. Já estava acostumada com as pessoas entrarem e saírem da minha vida como se fosse o vento no meio do deserto do Saara. Repentino e rápido. Eu sentia raiva. Raiva de mim mesma por ter o feito sofrer. Por ter deixado ele triste e desolado. Ambos nos conhecemos. Sabemos que um fazemos falta na vida do outro. Mas eu, eu sou orgulhosa demais. E ele sabe disso. Eu sei disso. Shows e mais shows sem ele conseguir cantar seu solo por completo. Distante dos outros. Olhando pros lados questionando-se, se ali era o lugar em que ele deveria estar. Olhando para o céu rezando, lutando para que as lágrimas não caíssem na frente de milhões de pessoas para que não percebessem. Mas sua voz... Estava entorpecida pela vontade desesperada que libertar o que havia guardado a muito tempo. E as câmeras, que não faziam questão de cooperar com aquela situação, dava o close em seu rosto. Que dava pra ver nitidamente os olhos vermelhos, cheios de lágrimas. E quando ele finalmente se deixou vencer contra a batalha que ele estava tendo com o seu eu interior, as lágrimas caíram de seus olhos, e instantaneamente ele parou de cantar. Lágrimas de dor e saudade? Não sei qual foi a primeira a cair, já que eu me encontrava na mesma situação que ele. E eu implorava para que Joe parasse de me mostrar essas coisas. E Joe rapidamente disse “Esse é o último, eu prometo”. Ele voltou a página do YouTube e tudo o que eu via era “Liam crying in Little Things”, “Liam crying in Over Again”, “Liam crying in Summer Love”, “Liam crying in Moments”, “Liam crying in Change my Mind”... “Liam crying....”. Joe ainda entra no Twitter e me contava as fofocas. Afinal, algumas fãs seguiam ele, já que ele é amigo da amiga do cantor do One Direction. 

O celular fez um breve “bip” e me despertou do transe. “Você tem 24 horas para checar sua caixa de mensagem voz até se apagarem automaticamente”. Mensagem da operadora, ótimo. Que apague, não tem nada que me interesse mesmo! Revirei os olhos e fechei o notebook ao reparar a página ainda em branco. E fui tomar banho.

De banho tomado, peguei alguns livros de Química para fazer o trabalho e estudar pra prova que seria hoje! Mas estava difícil me concentrar já que eu só pensava no Liam. No quanto ele deveria estar triste por não ter respondido suas mensagens e nem suas ligações. Não tenho mais notícias dos meninos. Eu apenas me “desliguei” deles. Apenas por um tempo. Me levantei da cama e fui pra cozinha preparar uma xícara de café pra mim, o que era novidade, pois eu nunca fui de tomar café. Eu só queria fugir de meus próprios pensamentos. E olhar pro além, pro nada nesse exato momento não era uma boa opção. Assim que eu peguei a xícara de café em mãos eu fui pro quarto estudar... Exercícios, vídeo aulas, ler mais textos... tudo isso me deixou com dor de cabeça. E eu simplesmente não podia dormir, pois daqui a algumas horas eu iria pra faculdade fazer uma nova prova e entregar o trabalho que o professor havia pedido.

O que está acontecendo com o dia que está passando tão rápido, e já estava eu nervosa pronta pra ir pra faculdade. Meu telefone toca e eu atendo sem ver quem aparece no visor, já que estou um pouco atrasada.

Eu: O QUE É? – digo em um tom elevado
Xx: Ei, calma... eu também estou feliz por falar com você... – era o Joe
Eu: Ah, Joe... mil desculpas. Estou atrasada pra ir pra faculdade.
Joe: Ah, desculpe por ter ligado então. – disse cabisbaixo
Eu: Não. Sem problemas. Como você está? – falei pegando as chaves e trancando a porta já saindo de casa
Joe: Estou bem, e você?
Eu: Nervosa e com algum pressentimento...
Joe: A prova é hoje não é?
Eu: Sim... – suspirei assim que entrei no elevador e comecei a bater o pé, ficando agoniada com a demora
Joe: Mas, você está sentindo um pressentimento bom ou ruim?
Eu: Como eu vou saber se é bom ou ruim Joseph? – revirei os olhos, mesmo sabendo que ele não podia ver
Joe: Não me chame assim! Você sabe que eu não gosto... Faz parecer que está com raiva de mim.
Eu: Tá, tudo bem!!! – sai do elevador e corri até a rua – TÁXI!!! – estendi a mão fazendo com que o pequeno automóvel preto parasse aos meu pés e disse o nome da rua ao motorista que seria meu destino
Joe: Você sabe que eu ainda estou aqui não é? – chamou atenção
Eu: Sim, Joe. Eu sei que você ainda está ai!!! Você já está na faculdade?
Joe: Acabei de chegar. Você tem que ver a roupa a roupa que a Brunna veio hoje, s/n... Está hor-rí-vel!!! – disse rindo
Eu: Tem certeza que você não é gay, Joe? – disse rindo e o motorista olhou pra mim surpreso
Joe: Claro que não sou gay, s/n... Qualquer dia vou te levar pra um Motel e te mostrar como eu coloco o meu brinquedo pra funcionar, enquanto você pode me dizer gemendo no meu ouvido! Tudo bem pra você? – disse rindo
Eu: NÃO MESMO JOSEPH WEST!!!
Joe: Não te liguei pra ouvir você falar meu nome por extenso, s/n!!! Faça-me o favor, de descer logo desse táxi porque eu quero lhe dar um abraço e arrastar você pro banheiro! – avistei ele na frente da faculdade me esperando, paguei ao motorista e corri em sua direção...
Ligação Off
Joe: Vamos pro banheiro! Quero te mostrar uma coisa!!! – pegou meu braço e me arrastou pra dentro da Universidade
Eu: Não, Joe. Não quero ver seu pênis!!!
Joe: E quem disse que eu vou te mostrar o meu pênis? – colocou a mão no peito se fingindo de ofendido
Eu: Tudo bem, o que você quer me mostrar? – disse assim que estávamos em frente ao banheiro. E ele apontou pro banheiro e me virei. Brunna. Usando um micro-short e uma blusa tomara-que-não-caia... O que fazia arrancar olhares nada respeitosos de alguns garotos. Ela era o tipo de garota que levava ao pé da letra a frase “O que é bonito, é pra se mostrar”. Filha de família rica, ela tinha tudo o que queria em suas mãos...
Joe: Viu só essa roupa? Ela deveria ser banida dessa Universidade... Se bem que eu fiquei excitado agora. Droga, preciso ir ao banheiro! Tchau, mais tarde a gente se fala. E BOA SORTE COM A PROVA. TE AMO!!! – gritou quando já estava distante de mim e acenei vendo-o sumir entre as pessoas que passavam pelo corredor.
Assim que eu fui pra sala, procurei meu lugar e sentei-me à espera do professor para ele me entregar a prova. E para que eu pudesse entregar o trabalho.
Quando o professor entregou a prova, li atenciosamente cada questão para ter certeza que iria responder corretamente.
Após uma hora e meia de prova, entreguei o gabarito ao professor e o trabalho que ele me pediu! E fui pra aula de Física II. Mais cálculos. Que maravilha.

Liam’s Parte – Narrado por Liam – 

Assim que chegamos no hotel, deixamos nossas coisas e fomos para o local do show fazer a passagem de som. As melodias lentas com letras melancólicas me faziam pensar nela. Me faziam lembrar ela. Por que eu sabia que no fundo, estávamos do mesmo jeito. Desolados. E sentindo a falta um do outro! Nós só precisávamos admitir isso um ao outro. Dizer que precisávamos um do outro.
- Liam, você está bem? – perguntou Louis, colocando a mão no meu ombro
- Sim Louis, estou bem! – disse sem muito entusiasmo, logo depois ele se afastou me deixando sozinho. Como muitas vezes tenho me sentindo. Sozinho.
Eu nunca poderia imaginar que a música que eu mesmo escrevi ou que meus amigos escreveram, poderia se encaixar tão bem nessa situação que eu estou vivendo. Change My Mind... Summer Love. Ou até mesmo as músicas em aleatório do meu celular. Tudo foi muito rápido. Nós já estávamos no hotel prestes a fazer nossa refeição para irmos de volta ao palco fazer o show. E quando chegou a hora de fazermos o show, ouvir as fãs gritarem os nossos nomes no intervalo de cada canção, me fez perceber que eu nunca iria estar sozinho. Nunca vou estar sozinho. E dessa vez, eu sorri. Porém com os olhos cheios de lágrimas, porque ela estava certa. Ela mesmo sendo minha melhor amiga, era minha fã. E não importa o que acontecesse ela teria orgulho de mim, e nunca me deixaria sozinho. Diretamente ou indiretamente, ela estaria lá por mim. E não importa se esse amor que eu sinto por ela está crescendo dentro de mim seja correspondido ou não, eu vou estar do lado dela. 

Nota da autora: Ok, saiu uma titica de galinha... O próximo cap vai sair melhor, prometo!!! Desculpem a demora! Qualquer coisa comentem ou me chamem no Twitter

11 comentários:

  1. Oq??! Sério isso, titica de galinha?????!!! Meu , ta perfeito essa capítulo!!! É sério, até chorei aqui, e não, não estou brincando, ta muito perfeito!!!! Pf continua o mais rápido possível hein!!

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  2. Ta perfeito!! Até chorei aqui, ai tadinho do Liam!!!! Continua logo e alonga essa fic o máximo possíve pf!!

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  3. Eeei Aline !! Posta logo ... Quero mto saber o que vai acontecer , e esse capitulo não ficou uma titica de galinha não !
    Xoxo

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  4. Continuaaaaa perfeito !!!

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  5. Oi, eu sou leitora nova e te peço em nome de Deus pra q continue,esse imagine nada mais e do que perfeito !cara, obg por ter nascido nao te conheço mais ja te amo kkk continua ta perfeito
    Xx Vicky payne

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  6. Oi, eu sou leitora nova e te peço em nome de Deus pra q continue,esse imagine nada mais e do que perfeito !cara, obg por ter nascido nao te conheço mais ja te amo kkk continua ta perfeito
    Xx Vicky payne

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